Translate

Research | Pesquisar artigos de Cosmovisão

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Evangelizar escrevendo no dinheiro, pode?


O colega do projeto UBE Blogs, Sammis Reachers, trouxe uma questão interessante em seu perfil da rede social: escrever mensagem evangelística no dinheiro.

Ele Disse: 

"Escreveu errado, mas quem se importa? O Purista teme pela ofensa à Língua; o Legalista teme pelo escrito numa cédula de papel-moeda, infração leve. Mas aquele coração ferido que recebeu a mensagem ficou apenas agradecido." 

Alguns aprovaram a ação, enquanto surgiu quem desaprovasse veementemente:

"A mensagem sempre é importante; mas não devemos relaxar a forma de expressá-la! Já andamos tão mal! Nego meu apoio a essa prática que revela o péssimo grau de civilidade e de educação de quem escreveu na cédula. Existe papel de carta! Na verdade, quem fez isso entende que mandou uma mensagem que passará de mão a mão. Boa intenção. Péssima realização! Precisamos educar, civilizar o nosso povo! Minha crítica é de educador, jamais tenho a intenção de 'criar caso'". 

Sammis: 

"Confesso que nunca fiz, tenho também receio e prefiro trabalhar com folhetos, mas Deus já falou comigo poderosamente em mensagens assim, numa nota. Ele curava até no sábado." 

Minhas participações na postagem:
Deus é Deus porque é capaz de analisar e julgar corretamente todas as atitudes pela intenção e não pela ação. Eu fiz algo semelhante quando criança, queria evangelizar, não me ative ao contexto da situação. Hoje não penso em repetir o gesto.
Eu entendo que Deus está presente em todas as situações (julga cada intenção e procedimento nosso). Nem tudo que realizamos faz parte da vontade soberana do Senhor, mas tudo faz parte de sua permissão. Nos erros bem intencionados que Deus não aprova está a máxima paulina: "Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira..." (Filipenses 1.18). É claro que semear no erro atrai a consequência de uma colheita de dissabores.
Paulo não comentava sobre o assunto do dinheiro na passagem bíblica supracitada, mas estava falando sobre a pregação do evangelho, que é abordada aqui. E ao comentar, citou casos de quem pregasse por motivos errados, por contenta e vanglória, e disse que o que importava era levar a Palavra de Cristo adiante, mesmo que fosse por motivos errados. 
Não chegamos ao ponto do nosso assunto, e me estendo para o pecado, mas aos pecados inconscientes - caso de alguns que escreveram "Jesus te ama" em cédulas. Cito a oração de Davi: "Quem pode ver os seus próprios erros? Purifica-me, Senhor, das faltas que cometo sem perceber" - Salmo 19.14 (NTLH).

E.A.G.

Belverede

Select the language